Tras los muros
el puño se alza
con fuerza
aterradora.
Descarga su ira
en los despojos
de alguien
que ya no existe.
la mentira cotidiana,
y un corazón
que desangra en soledad.
Los labios
callan
la vergüenza y
el dolor
de haber amado
“esas manos”.
No hay salida.
La gente no
escucha
y
sin embargo:
¡He gritado
tanto!
Blancas flores y lágrimas me cubren
Temblorosas
manitos rezan sobre mí.
Un brazo fuerte los
toma por la espalda y los lleva.
GRITO!
Hola querida Eli, me han conmovido tus versos. La violencia contra la mujer es una realidad presente, que duele, que indigna. Espero que algún día no tengamos que volver a lamentar más agresiones ni muertes. Te abrazo a la distancia.
ResponderEliminarasi es Lady Blue...que no tengamos que soportar ningún tipo de violencia mas allá del genero.. mi abrazo...gracias por leerme!!
EliminarEli querida tocaste un tema que es una
ResponderEliminarrealidad la violencia domestica a la
mujer, es lamentable que aun en estos tiempos
cada día hay mas abusos que terminan en muertes.
Besitos dulces
Siby
Siby querida tristemente cada vez se dan mas estos casos...ojala la educación de la mujer también logre ponerla a salvo de la violencia.Un abrazo!!!
EliminarDuele el poema.
ResponderEliminarMucho.
Un abrazo solidario.
mil gracias Toro Salvaje, besossss
EliminarUM GRITO!...
ResponderEliminarUm grito que devia ser ouvido em todo o mundo!
Beijosss.
A.S.
asi es maestro.... alzar la voz frente a la violencia...Besos y gracias por estar aqui
EliminarEli, tens 3 blogs muito bons.
ResponderEliminarGostei de os ver.
Beijo e boa semana.
Jaime muchas gracias por su visita que aprecio... por leerme y comentar... bonita semana para usted...un abrazo
Eliminarcomo comentário para este belo poema
ResponderEliminarque retrata a lamentável violência doméstica
Deixo um poema meu. Desculpe o tao longo que e':
beijos amargos
(porque os tempos mudam mas as mentalidades perduram...)
os tempos mudaram e às mulheres
já os beijos não são só roubados;
são sequestrados ou assassinados,
outras vezes em cacos estilhaçados
às mulheres já não se bate só com uma flor,
bate-se com o ferro de engomar,
de qualquer jeito, com o que estiver à mão...
quem é que a mandou amar;
de quem é a culpa de ter filhos;
ter de trabalhar, em casa e... por aí fora;
de andar cansada de tanto transporte; e
tantas horas perdidas, no corpo sentidas...?
quem tem de aturar o chefe;
homem, pois claro, que passa a vida a espreitar as oportunidades; e a ver se pesca em águas paradas?
quem tem de contar o magro salário, chegar ao fim do mês e pouco dever?
quem tem medo de perder o emprego por ter nova gravidez?
- ai se descobrem, vou p'ro meio da rua!
- e logo agora, com esta "sorte" de marido, tanto tempo desempregado,
aos caídos, já sem subsídio?
- e tem sido tão difícil aturá-lo...
- agora dá-lhe p'ra beber,
não sei onde vai arranjar o dinheiro,
más companhias, lá isso ele tem...
mas se o deixo, vai atrás de mim
até ao inferno - como se eu não vivesse já no inferno -,
e tudo pode acontecer...!
- mas que triste sina a minha!
a minha mãe é que tem culpa disto tudo:
pariu-me e fui atirada para esta vida,
sem poder escolher;
- agora, que futuro poderei deixar aos meus filhos?
- olho-os e revejo-me neles, como me revejo, na pobreza que sempre me acompanhou;
- cresci no meio de tantos irmãos,
alguns foram ficando pelo caminho,
que a fome era uma barreira;
- hoje desabafo, melhor..., hoje grito,
porque no peito dorido nada mais há!
nem as telenovelas e o raio que os parta já me servem de consolação,
onde é que eu tenho tempo p'ra me sentar?
- deito-me p'ra descansar,
mas a noite também é um pesadelo! - LuisM Castanheira
Abraço
que poema impresionante!!! agradecida de que lo traiga hasta aqui! un abrazo!!!
EliminarUn poema que duele al leer....... Saludos.
ResponderEliminarSandra Figueroa...muchas gracias por estar y comentar...un abrazo!
EliminarPrecioso escrito aún triste pero esos silencio son así.
ResponderEliminarTe dejo en este silencio emotivo.
Campirela, muchisimas gracias... Besos!!!
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